Nenhum grito pode ser manso:
eis porque me arrepio!
sem rios de pranto
amanheço inconsciente
levada à fogueira
por um homem "santo",
mas ainda respiro
cravejada de esmeraldas
verde, sua raiva
amargando sua lira,
desposando fel,
0fez-me demônio
rosas vermelhas
pétalas áscuas
amantes sublunares
sentidos abastados
relações inventadas
dobro os joelhos
e oro em teu olhar inocente:
livrai de ti, os que teus pés prendem
e antes de qualquer morte
quebrem-se teus espelhos.
Ivone F. Santos
sábado, 27 de setembro de 2008
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