sequestrei o sol do teu sorriso,
o escondi e dele me alimentei
quando voltei para sugar
silêncioso, mais do teu calor
encontrei tua alma
com um sorriso sem dentes.
um estreito riacho sem pedras
preciosas
seus olhos, azulescência pura,
eram agora o fundo de um lago
sem o soul da sereia que dançava
em ti.
sequestrei o sol da sua alma
agora escravo vago condenado
assassino da tua luz.
Wilson Roberto Nogueira
quinta-feira, 23 de outubro de 2008
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